Combate ao racismo exige superação do isolamento de disciplinas

Tenho tido encontros com historiadores, grupos de pesquisa de arquitetos e urbanistas, pesquisadores de racismo e comunicação social, sociólogos que estudam as desigualdades, juristas e cientistas políticos, museógrafos e estudiosos de objetos artísticos e religiosos das comunidades afro-brasileiras. Todos estudam um problema comum, mas têm pouco contato entre si, ainda que trabalhem na mesma instituição ou na mesma cidade. É por isso que precisamos de espaços e programas acadêmicos multidisciplinares para estudar o racismo. Precisamos de um campo de estudos afro-latino-americanos ou, no caso do Brasil, de um campo de estudos afro-brasileiros.

de la Fuente, 28 de abril, 2023

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